Mesão Frio Território
O concelho de Mesão Frio fica localizado no extremo sul-sudoeste do distrito de Vila Real, a Norte do rio Douro, tendo a poente o concelho do Baião e a Norte e Nascente o Concelho do Peso da Régua.
Em termos de área, Mesão Frio é o menor concelho da Zona de Intervenção, com 26,9 Km2 e habitantes, residente em 5 freguesias.
Freguesias do Concelho de Mesão Frio



É uma das freguesias com mais história do concelho. Em 13 de Setembro de 1123, a rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, concedeu-lhe carta de foral. Um foral que foi repetido em Setembro de 1223 por D. Sancho II.
Confirmações e Forais


Em 1441, D. Afonso V confirmou os privilégios de Barqueiros. Em 1513, D. Manuel I deu-lhe foral novo. O Pelourinho deve datar deste período.
Pelourinho
Marcos de Demarcação
Igreja Paroquial de Barqueiros

A Igreja Paroquial de Barqueiros, consagrada a S. Bartolomeu, terá sido concluída em 1855, de acordo com inscrição acima da porta principal. É um templo neoclássico, com fachada de remate em frontão triangular e torre sineira adossada.
Outros Monumentos

A Capela de Nossa Senhora da Conceição, a Capela do Cemitério de Barqueiros, a Casa da Vista Alegre, a Casa Macaca do Pelourinho e a Escola Primária são outros dos monumentos da freguesia.
Para mais Informações:
Junta de Freguesia de Barqueiros; Câmara Municipal de Mesão frio;(Fonte: www.retratoserecantos.pt)
Ordenação Heráldica

A ordenação heráldica da freguesia, publicada em «Diário da República» de 6 de Dezembro de 2002, é a seguinte: Armas – Escudo de azul, parra de ouro gavinhada do mesmo, entre uma falcata de prata, posta em barra e um gládio de prata, posto em banda, ambos em chefe e uma ponte de um arco de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e nascente de um pé ondado de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: CIDADELHE – MESÃO FRIO. Bandeira – De branco. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
Estruturas Antigas
Beetria e Senhores
Figuras Históricas
Património Edificado
.jpg)
Em termos de património edificado, o primeiro destaque vai para a Igreja de S. Vicente, incluída no Alto Douro Vinhateiro da Região Demarcada do Douro. Foi terminada em 1724. É um templo barroco, de nave única e capela-mor retangular, com decoração exterior dos vãos muito trabalhada, sobretudo através de elementos vegetalistas.
Casas e Quintas

A Casa e Quinta do Cotto, situada entre os lugares de Coterne e Pombal, está classificada como Imóvel de Interesse Público. Terá sido construída no século XVIII, embora em meados do século XX tenha sido reconstruída sobre uma ala mais antiga. É uma casa tipicamente oitocentista, de planta quadrangular, com pátio central e capela integrada na fachada.
Casa do Outeiro e Quinta do Paço

A Casa do Outeiro, ou Casa de Valadares, confronta com uma das ruas de Cidadelhe e vê desenvolver-se, à sua volta, uma quinta em socalcos. É uma casa brasonada barroca, do século XVIII, embora com acrescentos no século XX. A já referida Quinta do Paço é anterior ao século XVI, já que data de 1531 uma carta de aprazamento relativa ao local. Trata-se de um solar em L, de características barrocas, com capela integrada na construção. A construção da ala norte da casa data do século XVIII.
Outros Motivos de Interesse
Para mais Informações:
Junta de Freguesia de Cidadelhe; Câmara Municipal de Mesão frio;(Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Santo André é uma das freguesias onde a vila de Mesão Frio se inclui. No seu território, ergue-se o «ex-libris» da urbe, o Pelourinho, símbolo do seu poder municipal, atestando os nobres pergaminhos de uma vila que recebeu o seu primeiro foral em Fevereiro de 1152, concedido por D. Afonso Henriques, confirmado em 1217 por D. Afonso II e renovado por D. Manuel I em 1513.
O Pelourinho

O velho pelourinho ergue-se ao centro da praça que tem o seu nome. Representado por um monumento de arquitetura pesada, combina-se perfeitamente, ajudando a destacar ainda mais o passado medieval da vila. Assenta num escadório granítico, decrescente, de quatro faces, cuja base é octogonal. É formado por uma coluna dividida em duas secções, que se compõe de fuste de superfície curva, cilíndrico e liso, com uma cintura de ferro ao meio, e de capitel cilíndrico e saliente. Como remate, possui quatro argolas ao alto formando uma cruz.
Classificação e Função
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 11 de Outubro de 1933. Contrariamente à maioria dos monumentos congéneres, situa-se bem distante dos Paços do Concelho, primitivos e atuais, havendo a convicção de inicialmente servir de sinal de mercado. De facto, em torno do Pelourinho, realizaram-se durante muitos anos importantes mercados que abasteciam os moradores de Mesão Frio, bem como de muitos povoados do atual concelho de Peso da Régua.
Território e Jurisdição
No início, apenas as freguesias de Santa Cristina e S. Nicolau constituíam o concelho de Mesão Frio. Este território tinha «um rego pelo meio da rua de fundo acima», possuindo cada metade jurisdição própria. Este rego ainda existe mas encontra-se hoje soterrado devido a obras realizadas na via em meados deste século.
Freguesia de Santa Cristina
A freguesia de Santa Cristina tem início a partir do rio Douro, na sua margem direita, entre o cais fluvial da Rede e o fundo de Cima do Douro. De nascente confronta com a freguesia de Vila Marim até ao alto do Lombado da Serra do Marão. De poente confronta desde o referido lugar do Fundo de Cima do Douro e a freguesia de Vila Jusã até ao cemitério municipal, começando a partir daqui em direção à rua do Outeiro, onde se situava a antiga Igreja Paroquial, destruída em 8 de Maio de 1809 durante as Invasões Francesas.
Povoações da Freguesia
Esta freguesia, para além da parte da vila de Mesão Frio, é constituída por várias povoações, das quais destacamos Rojão, Brunhais, Ribeirinho, Carrapatelo, Rodas, Banduja, Vila Nova, Vila Verde, Gafaria, Empada, Ribeira da Rede e as novas urbanizações do Pombal, Vale do Couto, Ervedal e S. José. É de salientar que de qualquer uma destas referidas povoações se pode deslumbrar com magníficas paisagens sobranceiras ao Douro, região essa única e das mais maravilhosas de todo o mundo.
Brasão da Freguesia

O projeto heráldico do brasão da freguesia é o seguinte: Brasão & Escudo de ouro, monte de três cômoros de negro, com os cabeços cobertos de neve, de sua cor, movente de um pé ondado de prata e azul de três peças e encimado por dois pipos de púrpura, com aros de prata e cravos de negro, alinhados em faixa; em chefe, duas setas passadas em aspa e, brocante a estas, uma tenaz, tudo de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MESÃO FRIO Y SANTA CRISTINA.»
Para mais Informações:
Junta de Freguesia de Santo André; Câmara Municipal de Mesão frio;
(Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Situada a doze quilómetros, para oriente, da sede do concelho, a freguesia de Oliveira encontra-se no vale de Sermanha, que a divide de Cidadelhe. A freguesia é referida pela primeira vez em 970, tendo obtido Carta de Couto da «villa» de Oliveira a 12 de Abril de 1170.
Património da Freguesia
.jpg)
Em termos de património, merece destaque a Igreja Matriz, um dos principais monumentos da freguesia. É um templo barroco e rococó, de planta longitudinal, composto por nave única e capela-mor. A fachada principal termina em frontão triangular, e o interior merece destaque pela talha dourada barroca e rococó.
Casa de Além

A Casa de Além situa-se em gaveto entre duas ruas estreitas. Terá sido construída no século XIX, embora tenha sofrido grandes alterações, em 1992, aquando da sua adaptação a turismo rural. É uma moradia romântica oitocentista, de planta trapezoidal, com jardim nas traseiras e fachada principal tipo chalet a terminar em empena. Tem cobertura em diversas mansardas.
Casa do Castello
A Casa do Castello, à qual se chega através de um desvio da Estrada Nacional n.º 108, foi terminada no ano de 1872. Edifício romântico, de planta rectangular com capela e articulando-se com um corpo mais antigo em L. O jardim apresenta alguns elementos decorativos em ferro forjado.
Solar de Santa Ana
O Solar de Santa Ana foi construído em 1724. É um solar barroco de planta em L, com fachadas ricamente decoradas e uma capela integrada no volume geral.
Outros Imóveis de Interesse

A Casa das Torres, a Capela de Nossa Senhora da Piedade, a Escola Primária de Oliveira e a Capela de Santa Bárbara são também imóveis de interesse.
Para mais Informações:
Junta de Freguesia de Oliveira; Câmara Municipal de Mesão frio;
(Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Vila Marim é a maior freguesia do concelho de Mesão Frio e situa-se a cerca de cinco quilómetros da sede do concelho. O topónimo Vila Marim significa, de acordo com António Gonçalves Dias, «vila grande», sendo assim «o resultado final da evolução do vocábulo latino magnus (grande), a partir do seu genitivo do singular (magni), mediante as regras da permuta, elisão e adição de sons, melhor dizendo, por meio, respetivamente, da apócope e da epêntese.
Origem do Topónimo
Esquematicamente, esta evolução terá sido, pois, a seguinte: – magni, dando maini por vocalização, main, por apócofe, marin por epêentese e Marim como resultado final. Desta forma, António Gonçalves Dias descarta a hipótese de o topónimo da freguesia ter tido origem no nome do emir ou rei mouro de Lamego, Zadam-Iben-Huim.
Referências Históricas
As primeiras referências históricas a Vila Marim remontam ao século XII, altura em que D. Sancho I visitou esta freguesia. Nessa época, o monarca ordenou que algumas das casas construídas no rego da água que abastecia Mesão Frio fossem queimadas.
Beetria e Couto
Vila Marim foi Honra, beetria e couto, tendo sido D. Afonso, Conde de Barcelos e I Duque de Bragança, o primeiro senhor destas terras. A carta de confirmação desta concessão é um documento importante para a história desta freguesia, uma vez que faz referência a algumas das suas povoações, nomeadamente a Salgueiral, Pereira, Paço e Vila Cova.
Posse da Beetria
A posse da «beetria» de Vila Marim passou para os descendentes de D. Afonso, por instrumento datado de 16 de Maio de 1441. No ano de 1821, Vila Marim, cujo orago é S. Caetano, já integrava o concelho de Mesão Frio.
Figuras Importantes
Nesta freguesia, nasceram e viveram figuras importantes da região, destacando-se o arcebispo D. Francisco Vasconcelos, Eduardo do Vale Frias, Manuel Soares de Albergaria, João Pereira Soares de Albergaria e o Conde de Barcelos. Destes, um destaque merecido para o Conde de Barcelos. D. Afonso nasceu por volta de 1380, fruto de uma ligação ilegítima entre o infante D. João, Mestre de Avis e futuro D. João I, e Inês Pires.
Património Edificado
Em termos de património edificado, a primeira palavra vai para a Igreja Paroquial de S. Mamede. De arquitectura barroca, apresenta uma única nave e capela-mor rectangular, com capela lateral adossada. A fachada principal está voltada a oeste, destacando-se o portal chanfrado de arco de volta perfeita, encimado por um óculo. A torre sineira detém uma planta quadrangular, sendo rematada por uma cornija em granito. No interior, sobressaem os altares colaterais em talha dourada.
Capelas e Outros Imóveis


A Capela de Nossa Senhora do Rosário data do século XVIII e situa-se no lugar do Paço. Destaca-se, no interior, o retábulo de talha branca e dourada com fundo azul. A Capela de S. Caetano, setecentista, é de arquitetura barroca e distingue-se pelo remate em frontão triangular, coroado por uma cruz latina sobre pedestal. Merece ainda uma palavra as Capelas de S. Sebastião, Santa Luzia e Senhora da Conceição, as Alminhas da Calçada e as Casas de Santiago, Granjão, Valdourigo e Salgueiral.
Para mais Informações:
Junta de Freguesia de Vila Marim; Câmara Municipal de Mesão frio;(Fonte: www.retratoserecantos.pt)