A temática da cooperação é o desenvolvimento da actividade turística com base na oferta vitivinícola, isto é o enoturismo.
O vinho é um dos principais activos da região e aquele com maior potencial turístico (em complemento da paisagem). A evolução dos últimos anos foi assinalável, em virtude de mais operadores – habitualmente produtores de vinho – terem aderido à diversificação da sua actividade. No entanto, e apesar de no capítulo turístico o Douro ter condições muito favoráveis à alavancagem do enoturismo, a verdade é que há um longo caminho de afirmação a fazer, seja pela via da troca de experiências com o que melhor se faz à escala global neste domínio, seja pela via da inovação na organização do destino e da sua comunicação. O enoturismo deverá sempre ser encarado numa lógica de nicho, não só pela dimensão reduzida de acolhimento que cada operador tem para oferecer, mas também em virtude da sua especificidade, enquanto experiência turística. Por essa razão, e ao contrário do turismo fluvial que se promove numa lógica convencional de mercado: Destino – Operador – Agência – Cliente final, este segmento terá de trilhar um caminho mais segmentado, procurando atingir o seu público-alvo pela via da animação de eventos ligados ao vinho, numa via digital, pela presença nos media, e através de ferramentas de comercialização especializada.
Os parceiros são GAL´s – DOURO HISTÓRICO, BEIRA DOURO, DOURO SUPERIOR – cujos territórios partilham o Rio Douro que para além de ser um elemento geográfico comum, constitui igualmente um eixo estratégico em torno do qual se desenvolvem as suas intervenções.
Este projeto é financiado pelo FEADER – Medida 10.3 do PDR2020, sendo o território de intervenção o mesmo do DLBC.