O Concelho de Alijó, pertence ao distrito de Vila Real e a sua sede dista a 45 km a Este desta cidade. Geograficamente é delimitada pelos rios Douro, Tua, Tinhela e Pinhão.

Sofreu, como tantas outras localidades, as vicissitudes resultantes da romanização e da ocupação mourisca.
É um concelho rural abrange uma área de 297,9 Km2, é composto por 19 freguesias e 14.334 habitantes. Tem uma densidade populacional de 48 habitantes por Km2.

Inserido na Região Demarcada do Douro, Alijó vive essencialmente da agricultura, mais precisamente da cultura vitivinícola.

É um concelho essencialmente agrícola, onde predomina a produção de vinho fino ou tratado (do Porto) e de Vinhos de mesa (brancos e tintos) de excepcional qualidade, comprovada pelos prémios conquistados em concursos de vinhos, quer de âmbito regional quer internacional fazendo desta actividade económica a mais importante em toda a região. Por este facto existem inúmeros produtores/engarrafadores, um enorme conjunto de grandes quintas e cinco Adegas Cooperativas: a de Favaios, as de Alijó, a de Pegarinhos e a de São Mamede de Riba Tua.

Rios, montanhas e vales são a essência paisagem de Alijó, a que as vinhas dão um toque final de requinte, oferecendo a quem as contempla um espectáculo inesquecível.

Quer pelo seu clima quer pelo seu deslumbrante património natural, como também pela sua situação geográfica, Alijó sempre atraiu a nobreza e alta burguesia, a ela se deve a existência, não só dos mais belos solares, como igrejas, capelas e casas senhoriais.

A típica componente rural mantém-se de forma absolutamente marcante, talvez por isso o turismo tenha vindo a sofrer um aumento nos últimos anos, com as condições de alojamento que Alijó oferece, é também imperativo a prova da excelente gastronomia regional

Tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro, o turismo ecológico na foz do Tua, local privilegiado para a pesca desportiva, e uma riqueza imensa de Miradouros e paisagens.

Consultar site
http://www.cm-alijo.pt/

A freguesia de Alijó é a sede de um concelho de dezanove freguesias. É uma das maiores do município, a mais populosa e, obviamente, a mais importante. Situa-se sensivelmente a meio do concelho, um pouco para sul e um pouco para leste. São muitos os vestígios arqueológicos que comprovam o remoto povoamento da área em que se situa actualmente a freguesia. É o caso do Menir Neo-Calcolítico de Cruzeiro de Presandães. Este monumento foi esculpido a partir de um outro menir proveniente da zona da Burneira. Era conhecido pela população local sob a designação de «pedra encantada». A Anta Neo-Calcolítica de Estante Pequena está hoje em dia num estado de grande abandono. Ainda é possível observar, ainda assim, três esteios e o seu tumulus. Terá pertencido a um conjunto de mamoas entretanto destruídas. A Mamoa Neo-Calcolítica de Bruneira, de médias dimensões, tem cerca de dois metros de altura e vinte de diâmetro. Apresenta vestígios antigos de cratera de violação. Localiza-se numa vasta chã na zona Sul da serra da Burneira. Da Idade do Ferro, temos o povoado fortificado da Serra da Burneira. Está implantado num monte granítico com excelentes condições de controlo geo-estratégico sobre a área em redor. Todo o monte parece ter sido ocupado. A meio da encosta, é possível observar grandes quantidades de derrubes de pedra partida, que são restos de uma primeira linha da muralha defensiva. Mais acima, existiria uma segunda linha de muralhas. A Necrópole Neo-Calcolítica de Serra do Vilarelho, entretanto destruída, era composta por oito monumentos megalíticos. A pedra dos esteios e da laje de cobertura ainda é visível no local. Na Casa-Museu Maurício Penha, em Sanfins do Douro, existe algum espólio proveniente da zona do Campo Meão, presumivelmente pertencente a estas mamoas. Uma pequena escultura antropomórfica, provavelmente um ídolo, encontra-se entre o espólio. Do período romano temos a Via de Tapada Velha. No sopé do Castro de Vilarelho, foi identificado um troço de calçada em lajes graníticas. Devia estar relacionado com a estrada imperial que entrava no concelho de Alijó por nordeste e que depois descia a Sanfins e atravessava o rio Pinhão. Uma palavra ainda para a atalaia medieval da Carvalheira; para uma inscrição de época indeterminada no Caminho de Sanfins; e para uma lasca de sílex cuja datação também permanece ignorada. O verdadeiro povoamento de Alijó iniciou-se em 1225, quando D. Sancho II mandou povoar a localidade. No mesmo ano, em Abril, o monarca concedeu-lhe carta de foral. Em 15 de Novembro de 1269, D. Afonso III também concedeu foral à vila, e o mesmo fez D. Manuel I em 10 de Julho de 1514. Em termos de património edificado, o Pelourinho, classificado como Imóvel de Interesse Público, representa a independência municipal de Alijó. É um pelourinho revivalista de chapa rasa. A Igreja Matriz é barroca e neoclássica e nela se destacam os retábulos em talha dourada e policroma. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Favaios é uma das mais importantes freguesias do concelho de Alijó, sobretudo em termos turísticos (importante Aldeia Vinhateira), sendo, também, uma das maiores. Fica na parte sudoeste do município, em plena serra do Vilarelho, fazendo fronteira, numa pequena extensão, com o concelho de Sabrosa. O nome da freguesia deriva de Flávias, nome pelo qual a povoação era conhecida na Antiguidade, por corrupção de Flavius, o seu fundador, no século I ou II d. C. Ou seja, a sua origem está claramente relacionada com a passagem dos romanos por Portugal. O povoamento de Favaios iniciou-se antes ainda da fundação da Nacionalidade. Por aqui passava a estrada romana que ligava Sabrosa à margem direita do rio Pinhão, ou passando por Vale de Mendiz, Vilarinho de Cotas e Casal de Loivos. Mais tarde, essa mesma tarde passou a ser designada por Estrada Real. Famoso em Favaios é o Moscatel, um aperitivo que apresenta características próprias de um microclima como aquele em que a freguesia se encontra. De sabor glicerinado, a doce de mel e compotas, tem um aspecto límpido, de cor ouro brilhante e um aroma de casta evidente, apresentando algumas notas de laranja e mel. A Adega Cooperativa de Favaios, onde se fabrica este néctar, é de visita obrigatória. Aí se pode assistir a todo o processo de vinificação do Moscatel. Foi fundada em 1952 e possui actualmente mais de oitocentos associados. Recebe as colheitas de setecentos hectares de vinha e é conhecida, para além do Moscatel, pelos vinhos do Porto Ruby e Tawny. O vinho maduro tinto «Encostas de Favaios» é também uma escolha acertada para acompanhar as refeições do dia-a-dia. Desde 2001, Favaios faz parte do programa «Aldeias Vinhateiras». Lançado nesse mesmo ano no âmbito da Acção Integrada de Base Territorial do Douro (AIBT do Douro), o programa tem como objectivo principal a criação de uma dinâmica de regeneração e valorização das aldeias do Douro Vinhateiro, através da revitalização sócio-económica, da fixação da população e do reforço da promoção turística do Douro. Famoso é também o pão de Favaios. Conhecido também como trigo de quatro cantos, é cozido a lenha em várias padarias da freguesia, durante a madrugada, e transportado para o Porto e outras cidades do país, onde é muito apreciado. Quem já viveu ou pernoitou em Favaios sabe como é delicioso, a meio da noite, ir buscar o pão quentinho acabado de sair dos fornos das padarias. Em termos de património edificado, temos em primeiro lugar os marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos. Trata-se de um conjunto de quatro marcos, classificados como Imóvel de Interesse Público. Estes marcos foram colocados em 1757 na sequência da criação da Região Demarcada dos Vinhos do Douro. O Cruzeiro de Favaios, datado de 1885, é um típico cruzeiro de caminho, com o plinto decorado por molduras, a coluna de fuste estriado e o capitel octogonal. A Fonte de Além da Fonte e a Fonte de Favaios são do período contemporâneo. Temos ainda a Igreja Paroquial, consagrada a S. Domingos, a Capela de S. Paio, a Capela do Senhor Jesus do Outeiro, a Capela de Santo António e a Capela de Nossa Senhora das Neves. Várias casas senhoriais completam os motivos de interesse numa visita a Favaios. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Situado na margem direita do rio Tinhela, a freguesia de Pegarinhos, que limita a norte o concelho de Alijó, apresenta longínquas marcas de ocupação territorial ainda hoje perceptíveis na paisagem montanhosa que a circunda. Os rituais pagãos que desde a pré-história recente tinham lugar nesta paisagem marcam certamente um sistema de povoamento regular que aproveitava os recursos que a terra e a rede hidrográfica do Tinhela ofereciam. Esses rituais estão bem marcados nas estações de arte rupestre da Botelhinha e da Igrejinha onde são visíveis, nos batólitos graníticos que cobrem a serra da Botelhinha, gravações de cruzes, motivos raiados, reticulados e ferraduras, que certamente atestam, pela tipologia que apresentam, uma continuada utilização do sítio bem como a afirmação de uma sistema de povoamento mais vinculado à terra. Referímo-nos pois aos castros da Idade do Ferro e que posteriormente foram absorvidos pela máquina conquistadora romana.
O Castro de Vale de Mir e o Castelo de Castorigo são, nesta freguesia, os exemplos mais marcantes, pois a localização destes sítios no alto dos montes transfere o carácter guerreiro dos povos que ali habitavam. O Castro de Vale de Mir, localizado na vertente Este do planalto de Alijó, apresenta duas linhas de muralhas entre as quais se encontram diversos fragmentos cerâmicos, moedas e moinhos manuais que caracterizam tanto a Idade do Ferro como a denominação romana neste local. Concomitantemente, o Castelo de Castorigo, situado a Noroeste de Pegarinhos, apresenta três linhas de muralhas, entre as quais são igualmente visíveis inúmeros fragmentos de cerâmica manual, datável da Idade do Ferro. A ocupação romana no Castelo de Castorigo é atestada pelos lagares romanos no sopé do monte e todo o material que lhe está associada.
O domínio romano nesta área veio certamente enriquecer os contactos entre os povos, a julgar pelos troços da via romana que são visíveis no sopé da serra da Botelhinha e que muito provavelmente ligariam, pelo Alto do Pópulo, os principais pontos de povoamento na região, nomeadamente os povoados de Vale de Mir, Castelo de Castorigo e o Castelo do Cadaval em Murça, a julgar pelo troço de via existente nesta Vila.
Outros elementos patrimoniais marcam a paisagem de Pegarinhos. Referimo-nos à ponte de pedra sobre o regato do Souto, à Igreja Matriz de 1804, existindo cruzes em pedra no adro desta, datadas de 1871 com as iniciais “OPMTO”, ao cemitério, às casas senhoriais que ladeiam o largo principal, às alminhas e nichos de alminhas que acompanham os caminhos mais recônditos, às capelas de São Francisco e de São Bartolomeu, ao Santuário da Nossa Senhora dos Aflitos, que é alvo todos os anos de uma orgulhosa romaria, no mês de Agosto (último Domingo) desde 1835 e ao nicho do Santo Cristo em Vale de Mir, datado de 1744. O orago desta freguesia é a Nossa Senhora da Assunção.

Pinhão, freguesia do concelho de Alijó, situada na margem direita do Rio Douro, ocupa uma área de cerca de 300 hectares, tendo como freguesia limítrofes Vale de Mendiz, Vilarinho de Cotas, Casal de Loivos, Valença do Douro, Covas do Douro, São Cristóvão do Douro, Gouvães do Douro e Ervedosa do Douro. O Pinhão dista de 17 Km da sede de Concelho e 38 da sede de distrito, Vila Real. O topónimo desta freguesia justifica-se pelo facto de aí se encontrar a foz do Rio Pinhão, afluente do Rio Douro. O Rio Pinhão nasce na aldeia de Raiz do Monte na Freguesia de Mina de Jales, atravessando, depois diversas localidades (Souto Escarão, Pinhão Cel, Balsa, Torre de Pinhão, Parada de Pinhão, Cheires, Vale de Mendiz, S. Cristóvão), desaguando no Pinhão. O Pinhão Foi, ao Longo dos tempos, um lugarejo, na zona ribeirinha, com casebres de pescadores. Os Barcos existentes dedicavam-se, para além da pesca, à passagem de pessoas, de animais e de mercadorias para as margens opostas dos dois Rios (Pinhão e Douro). Antigamente, chegava-se até esta povoação por uma via Romana que ligava Sabrosa à margem direita do Rio Pinhão, ou por Murça, passando por Favaios, Vale de Mendiz, Vilarinho de Cotas e Casal de Loivos. Descia-se então, a encosta até à zona da Praia, onde se armazenava tudo o que se destinava ao embarque ou desembarque nos barcos rabelos, no Rio Douro. Mais tarde, essa estrada foi apelidada de “Estrada Real”. As margens do Rio Douro começaram a ficar cobertas de vinha, dando origem ao famoso Vinho Fino, de superior qualidade. Só a partir de 1678, altura em que alguns ingleses se radicaram na religião, é que começou a surgir a designação Vinho do Porto. O transporte do Vinho para Vila Nova de Gaia era feito nos barcos rabelos, transformando o Pinhão num grande entreposto de Vinhos Finos. Em 1870, os Concelhos de Sabrosa e de Alijó estavam ligados através da ponte em cantaria existente sobre o Rio Pinhão. A Localização privilegiada do Pinhão e a importância dos seus transportes foram os principais factores de desenvolvimento deste aglomerado que, rapidamente, alcançou o estatuto de Centro Económico Geográfico da Região Demarcada do Vinho do Porto. O Pinhão foi elevado a freguesia no dia 23 de Setembro de 1933, pelo Decreto-Lei nº23057, tendo sido elevado a vila a 20 de Junho de 1991, tal como se pode comprovar no Diário da Assembleia da República, I Série,nº96 do dia 21 de Junho do mesmo Ano. A Assembleia da República usando da Faculdade exclusiva que lhe é conferida pela alínea n) do Artigo 167 da Constituição da República Portuguesa deliberou em reunião plenária de 20 de Junho de 1991, elevar a Vila a localidade de Pinhão. Este evento consta no Diário da Assembleia da Republica, I Série, nº187 de 16 de Agosto de 1991. A Paisagem do Pinhão está classificada pela UNESCO como património cultural da Humanidade e a justificar a sua importância na Região é de destacar que foi a primeira Freguesia de Vila Real a ter telefone, correio permanente, água canalizada e Casa do Povo. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Sanfins do Douro surge ao passante, encavalitada numa colina, entre belas vinhas e extensos olivais. Esta freguesia foi habitada desde os tempos pré-históricos, especialmente no período neolítico, como comprovam machados de sílex que aí foram encontrados. Posteriormente, a presença romana também deixou marcas evidentes, com o aparecimento de moedas no castro, assim como pontes e vias romanas.
Existem duas possíveis teorias para o surgimento deste topónimo: a primeira relacionada com um culto cristão muito antigo, chamado-se esta vila nos tempos da ocupação romana de “São Félix”, a outra, relacionada com a sua situação geográfica, uma vez que a freguesia se situa na fronteira do Douro, logo “São os Fins do Douro”.
A principal actividade económica da população continua a ser a primária, essencialmente a vitivinicultura, região onde se produz um “Néctar dos Deuses”, mas também o olival, entre outras de menor expressão, contudo Sanfins do Douro também tem pequenas indústrias, tais como serralharias, carpintarias, entre outras.
O orago desta Freguesia é Nossa Senhora da Assunção e tem uma das romarias mais conhecidas e frequentadas do país, realizada no segundo fim-de-semana de Agosto em honra da padroeira de Nossa Senhora da Piedade. Curiosa é a forma como o andor desta última é disputado. No dia da procissão, dois grupos da vila, denominados de “Grupo novo” e “Grupo velho”, disputam o direito e o prazer de transportar o andor com perto de mil quilos pelas ruas, através de um leilão. O grupo que oferecer mais dinheiro ganha esse direito.
Quanto ao património desta aprazível vila destacamos o seguinte: igreja matriz, residência episcopal, capela de São Tiago, Santuário de Nossa Senhora da Piedade, ponte e calçada romana, fontes, cruzeiros, alminhas, marcos pombalinos, solar dos Condes de Vinhais, casas senhoriais, entre muitos outros.

A Freguesia de Santa Eugénia encontra-se situada a nordeste de Alijó e desfruta de uma belíssima paisagem do sopé do monte de Santa Bárbara.
Passou várias vezes do Concelho de Murça para o de Alijó, ficando definitivamente ligado a este em 1885. Esta povoação fica situada no limite da região Demarcada do Douro e faz a transição entre as paisagens durienses e as marcadamente transmontanas que tanto caracterizam este concelho.
As suas principais culturas são o vinho, grande parte de benefício, o azeite, a amêndoa, e, na parte alta da freguesia, a batata.
No que respeita ao património cultural destaca-se a talha dourada do altar-mor da igreja matriz em barroco do século XVII, a Sagrada Custódia do mesmo estilo, em prata, assim como algumas imagens de Santos muito antigos, alminhas e uma tábua votiva do século XIX. Também é de referir o Solar dos Malheiros de 1810 e o Solar dos Santos Melo com capela particular e pintura nos tectos.
A fonte, a Laje do Concelho, o Cruzeiro com cruz de grande trabalhado e o Chafariz merecem uma visita.
A festa anual é em honra de Santa Bárbara e é realizada no penúltimo domingo de Agosto. Famosa pela procissão, arraial e sobretudo pela tentativa dos homens da terra em fazer subir aos céus, todos os anos, um foguete com um arroba de peso.

São Mamede teve o seu primeiro Foral ainda no Condado Portucalense de Dona Teresa e o seu segundo Foral, primeiro de Portugal pelo rei D. Sancho I em 1162. Teve ainda Foral dado pelo rei D. João II, altura em que foram construídos os edifícios da Câmara e do Pelourinho, ainda existentes.
Pertencente ao Arcebispado de Braga, independente do Concelho de Alijó, assim permaneceu até às guerras liberais de 1850, perdendo a sua autonomia.
Situado a Sudoeste do Concelho, é de origem muito remota como prova não só o couto que lhe foi atribuído, mas também o seu nome (São Mamede) que pertenceu a um mártir de culto muito antigo.
Tem uma festa anual em honra de Nossa Senhora das Graças e Santa Eufémia no primeiro domingo de Setembro com a particularidade da romaria ter sempre uma representação de uma peça de teatro.
Quanto ao património possui uma igreja matriz, várias fontes, ponte e calçada romana, um pelourinho integrado nos antigos paços do Concelho, assim como azenhas e belíssimas “vistas” para o vale do rio Tua.
As principais culturas desta freguesia são o vinho generoso e de mesa, o azeite, a cortiça, merecendo um realce especial a afamada laranja de Ribatua.
De destacar os importantes aspectos culturais ligados à arte de representação, como as tradições ancestrais, inicialmente representando as suas peças ao ar livre, no largo do Pelourinho, assim como, de carácter musical com uma banda de música bicentenária (1799).

Amieiro, uma das mais pequenas freguesias do concelho de Alijó, fica situada no extremo oriental do concelho, também no limite com o vizinho distrito de Bragança. Em meados do século XVIII, a freguesia pertencia ao Arcebispo de Braga e ao termo de Alijó. Segundo as «Memórias Paroquiais» de 1758, situava-se junto ao rio Tua, num sítio profundíssimo e triste cercado por todos os lados por montes aspérrimos, não se descobrindo desta “gruta ou fojo” povoação alguma». Esta freguesia era servida, embora esteja na outra margem do rio, pela linha férrea do Tua. Neste caso, através de uma ponte que já não existe e que fazia a ligação entre as duas margens. Sobre este assunto, o Movimento Cívico pela Linha do Tua publicou este texto no «Público» de 13 de Janeiro de 2008: «Entrar na freguesia do Amieiro, concelho de Alijó, depois de um percurso de cerca de 10 quilómetros numa estrada de curvas e contracurvas sem que qualquer outra viatura passe em sentido contrário, é constrangedor no início. Parece que estamos a entrar de carro pela intimidade da aldeia, que acabámos de chegar e já estamos aterrados de pedra e cal na sala de visitas da casa – só falta mesmo pôr os pés em cima da mesa. Mas isto é só no início. Em menos de nada, já não nos sentimos forasteiros nesta freguesia onde vivem apenas 90 pessoas, onde cheira a lareira nas ruas, onde há lençóis térmicos a secar em cada casa, onde se vê a bandeira da selecção nacional içada na torre da igreja. No Amieiro, é bem-vindo quem vier por bem». Em termos de património, uma primeira referência para a Igreja Paroquial de Amieiro, consagrada a Santa Luzia, situada no interior da povoação. O actual edifício foi inaugurado em Julho de 1950. Trata-se de um templo de feição nacionalista e de carácter regionalista. De planta longitudinal, é composta por nave e capela-mor, tendo adossada torre quadrangular e sacristia. A fachada principal termina em empena e é rasgada por um portal de verga recta. A Capela de Nossa Senhora da Conceição terá sido construída em finais do século XVIII. Em 1758, de acordo com as Memórias Paroquiais, ainda não o tinha sido. É um templo maneirista, de planta longitudinal simples, com nave e capela-mor. A fachada principal termina em empena truncada por sineira e é rasgada por um portal de verga recta. A Escola Primária do Amieiro é uma das que está integrada no projecto das escolas do Novo Plano dos Centenários, elaborado pelo arquitecto Fernando Peres em 1965. É uma escola de tipo rural, com sala rectangular e rasgada por três amplos vãos. No interior, a sala de aula conserva o arranjo frontal, com impossibilidade de visualizar o exterior em posição sentada. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Castedo dista seis quilómetros de Alijó e está situado muito perto da margem direita do rio Douro, na parte sul do concelho.
É um nome de origem latina, cuja palavra inicial, castenatum, significaria castanheiro. Este facto leva a pensar que em tempos muitos recuados, Castedo seria terra abundante de castanheiros, ao ponto de lhe ter sido dado esse nome. De castanhedo, o nome terá evoluído para castanedo – castaedo – castedo. Os castanheiros é que são hoje apenas uma recordação bonita do passado.
O povoamento de Castedo remonta à época pré-histórica. A montante, no monte da Cerca, existe um castro, que no entanto ainda não foi explorado. Recolheram-se, contudo, alguns pedaços de cerâmica castreja de fabrico local.
Pertence desde a metade do século XIII ao concelho de Alijó. Já é citada como tal no foral passado por D. Sancho II em 1226. Até 1759 foram seus donatários os Marqueses de Távora e depois a coroa. Castedo pertencia à comarca de Vila Real, passando posteriormente para a de Alijó. Não se sabe quando foi a criação paroquial do Castedo, havendo no entanto conhecimento de um registo de batismo datado dos inícios do século XVII (1603).
A igreja paroquial de Castedo é do século XVIII e destaca-se pelo seu interior, que apresenta um teto totalmente forrado com caixotões. Pode ver-se também neste templo uma custódia – cálice da mesma época. No morro da Porqueira, encontra-se a capela de Santa Marinha. O templo situava-se originalmente no caminho do Revoredo passando posteriormente para o lugar do Souto de onde foi transferida para o presente local.
A agricultura de Castedo tem como principal produto a vinha, mas também são importantes o azeite, a amêndoa e a laranja. Aliás, foi desde sempre o Vinho do Porto, que motivou o extraordinário desenvolvimento de Castedo. Aconteceu sobretudo nos reinados de D. Pedro II e de D. José, época em que o movimento e a animação na aldeia eram tão grandes que um dos seus lugares foi batizado com o nome de Porto Pequeno.
Terra de remoto povoamento, hoje relativamente pouco habitada, mas em que aqueles que revelam o seu inegável amor à terra que os viu nascer ou que optaram por aí viver. E cantam para ela, com a emoção própria de quem se vê obrigado a partir.
Castedo continua a ser uma povoação modesta e de muitas tradições, é terra de juventude com muita vida, eles serão o futuro desta localidade imensamente bonita e também cheia de vida.
O orago do Castedo é São João Baptista e tem uma festa anual, realizada no último domingo de Julho, em honra de Nossa Senhora das Dores e no dia vinte e quatro de Junho a São João.
No que respeita ao património cultura e edificado destacam-se a igreja matriz, capelas de Santo António e Santa Marinha, alminhas, casas brasonadas e senhoriais e chafariz da praça. Miradouro de Santa Marinha e paisagens naturais.
 
Reza a história que Cotas foi fundada pelos romanos devido à qualidade dos vinhos aí produzidos, mas que conheceu um povoamento definitivo com um deslocamento massivo de pessoas que abandonaram a Vila de Favaios aquando da ocupação desta pelos mouros no século VIII. Por esta razão Cotas pertenceu ao extinto Concelho de Favaios até Dezembro de 1853, passando a fazer parte do Concelho de Alijó nessa data.
Fazem parte deste território a povoação de Cotas e algumas das mais importantes e conhecidas Quintas do Douro, onde é produzido o melhor Vinho do Porto, destacando-se as Quintas da Romaneira, Síbio e Roncão.
Tem como principais culturas o vinho generoso e de mesa, o azeite, a amêndoa e fruticultura.
Quanto ao seu património, tem especial interesse a imagem quinhentista de Santa Maria de Cotas, assim como a Capela do Senhor dos Aflitos, fontanário, cruzeiro, talefe, casas e quintas senhoriais, paisagens naturais e adegas de Vinho do Porto.
O orago de Cotas é a Nossa Senhora da Natividade e tem como principais festas e romarias em honra de Santo André a 30 de Novembro e Nossa Senhora das Dores a 8 de Dezembro.
O turismo é uma das potencialidades da União de Freguesias de Castedo e Cotas para seguir em frente e não parar no tempo. Mostrando a todos aqueles que não retratam como tal, que Castedo do Douro pode subir bem alto.

Pópulo, do latim “Populum”, fica situado, de acordo com a memória do Padre Gonçalo Domingos, pároco desta Freguesia em 1758, “em uma campina alta e áspera, ficando-lhe um levantado monte de fragas ao sudoeste e outro ao nascente, ambos fortificados pelos povos pré e proto-históricos, especialmente o segundo, chamado antigamente de Castelo de S. Marcos”. Junto ao Castro de S. Marcos, existia a remotíssima ermida de Santa Maria do Pópulo, o mais antigo templo, certamente, dos povos cristãos que aqui estacionaram.
Pertenceu até dois de Outubro de 1853 ao Concelho de Murça, ficando desde esta data ligado ao atual Concelho de Alijó.
Tem como principais atividades agrícolas a produção de batata, castanha e milho. A sua população também dedica muito do seu tempo ao pastorício.
A festa anual em honra de Nossa Senhora da Boa Morte é realizada no primeiro domingo de setembro, junto do Castelo da Freguesia do Pópulo.
 No que respeita ao património, esta Freguesia possui uma capela de cariz simples no Pópulo, datada do século XVII, possuindo uma série de molduras e pinturas que representam a vida de Cristo e a Anunciação. Também mantém inúmeras casas de estilo transmontano, feitas de pedra da região.

 

Situada na parte norte do concelho de Alijó, Ribalonga, pertencia no século XIII à paróquia de Vila Chã.
O orago desta freguesia é Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus. De acordo com uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam muito tristes, porque não conseguiam ter filhos, já que eram estéreis. Joaquim decidiu, então, dirigir-se para o deserto, onde passou quarenta dias em jejum e oração. Terminados esses quarentas dias, apareceu-lhe um anjo anunciando a chegada de um filho. De facto, Ana ficou grávida e nasceu uma bela menina, à qual deram o nome de Maria.
Possuidora de um Castro revela a sua importância como reduto fortificado nas terras de Panóias.
As principais atividades da população são a pastorícia, a batata, o centeio, milho e um pouco de vinha. É uma Freguesia com grandes extensões de montanha e pinhal.
Quanto ao seu património possui uma igreja do século XVII (1683) de estilo barroco; miradouro; fonte dos namorados; cruzeiro vermelho; o cabeço do tambor; pedra formosa (com trabalho e decorações típicas de um balneário castrejo).

A União de Freguesia do Pópulo e Ribalonga faz fronteira com o limite norte do Concelho, com as freguesias de Vila Verde, Pegarinhos, Vilar de Maçada e Vila Chã, assim como com a Região Demarcada do Douro a sul.

Vale de Mendiz terá ascendido a sede de Freguesia nos finais do século XVII ou inícios do século XVIII, pertencendo até então à freguesia de Gouvães do Douro, do Concelho de Sabrosa. Outros historiadores defendem que Vale de Mendiz faria parte do Concelho de Favaios, extinto em 1853.
Situado no “Coração do reino do Vinho do Porto”, dista cinco quilómetros do Pinhão e doze de Alijó e possui uma das mais bonitas paisagens da Região Demarcada do Douro, podendo ser admiradas por vários miradouros.
Quanto ao surgimento do seu topónimo supõe-se que advenha de “Mem Diz” (abreviatura de Mendo Diniz) que consta ter sido o seu fundador.
Quanto ao património, além das suas belíssimas paisagens, tem uma igreja de 1887, marcos pombalinos a delimitarem a Região Demarcada do Douro, e várias quintas, que são a referência no sector vitivinícola.
Festividades: Nossa Senhora dos Aflitos celebrado no dia do Corpo de Deus. No dia 4 de Agosto festeja-se S. Domingos de Gusmão, padroeiro desta localidade.

 

Nem sempre foi sede de Freguesia, como nem sempre pertenceu ao Concelho de Alijó, tem no entanto, uma origem muito antiga, como prova o Foral datado de 1160, dado por D. Afonso Henriques, a Celeirós, Casal de Loivos aparecia como pertencente à Freguesia de Vilarinho de S. Romão.
A via popular explica o surgimento da povoação da seguinte forma: “A dada altura, no lugar da Roêda, existia uma pequena casa que servia de abrigo aos que da terra tratavam. Para aí veio viver um casal do lugar de Loivos, localidade de Chaves, daí o seu nome. A povoação foi forçada a mudar de local devido a uma praga de formigas, deslocando-se para um local mais rochoso da área, deixando o melhor solo para a agricultura.

 

Situada na parte Sul do Concelho de Alijó, Vilarinho de Cotas situa-se em pleno “Coração do Reino Duriense”.
A humanização desta Freguesia remonta há muitos séculos, como o provam as construções castrejas e os vestígios de ocupação romana. Com a invasão da Vila de Favaios pelos Mouros, Vilarinho de Cotas viu a sua importância a aumentar com grandes deslocações de fugitivos que se instalaram aqui.
Por esse motivo Vilarinho de Cotas esteve ligada até meados do Século XVIII à vigararia da Vila de Favaios e era da apresentação “ad nutum” do arcebispo de Braga, passando depois a vigaria independente.
No que respeita ao património, possui uma igreja matriz de 1568.

A freguesia de Vila Chã encontra-se na parte centro-norte do concelho de Alijó, na fronteira com a freguesia-sede. A Anta da Fonte Coberta é um dos mais importantes vestígios arqueológicos do concelho. Está classificada como Monumento Nacional. Trata-se de um dólmen de grandes dimensões, de planta poligonal, que conserva ainda os sete esteios, a laje de cobertura e um pequeno corredor, formado por dois esteios deitados. Num dos esteios, existem vestígios de pinturas em cor vermelha. Em alguns dos esteios, existem também algumas gravuras insculpidas, como pequenas covas e alguns sulcos. Em redor, são várias as rochas com arte rupestre. O primeiro grupo, com as rochas um, dois e três, está ao lado da Anta da Fonte Coberta. O segundo grupo, com as rochas cinco, seis e sete, está a cerca de quatrocentos metros a Nordeste da anta, do outro lado da estrada. A rocha quatro aparece isolada, entre a anta e o segundo grupo. A Quinta do Ferrocinto é um sítio arqueológico de origem romana. Aí foram recolhidos vários fragmentos de cronologia romana, que apresentavam as superfícies e os bordos muito rolados. Também do mesmo período é a via de Pegarinhos / Ponte Magusteira. Um troço da antiga via, com cerca de trezentos metros, e uma ponte que apresenta duas fases de construção. A mina da Monteira também data da época imperial. Em termos de património edificado, uma palavra para o Pelourinho de Vila Chã, classificado como Imóvel de Interesse Público. Simboliza a autonomia municipal da actual freguesia. Saliente-se que Vila Chã foi concelho desde a concessão da carta de foral por D. Afonso II em 1217. A sua extinção ocorreu nos inícios do século XIX. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)

Situada na parte Norte do Concelho de Alijó, em lugar alto, plano e frio, perto da margem esquerda do rio Pinhão, a Freguesia de Vila Verde fez parte das vastíssimas terras de Panóias até aos séculos XVII – XVIII, passando em seguida a Curato anexo à reitoria de Três Minas, sendo depois reitoria.
A povoação desta Freguesia tem vários séculos de existência como provam aliás vestígios castrejos, casas tipicamente transmontanas, de pedra da região e inúmeros monumentos.
Nesse capítulo as casas feitas de pedra com varandas em lages horizontais na parte frontal da casa são um belíssimo exemplo de casas transmontanas que se mantiveram ao longo dos séculos, sem grandes alterações de construções modernas, em especial na parte velha da aldeia.
É a Freguesia mais vasta do Concelho de Alijó, constituída por oito aldeias. O Orago é Santa Marinha e tem uma festa anual em sua honra, juntamente com São Sebastião no segundo domingo de Agosto.
Aqui é realizada anualmente no dia seis de Janeiro uma feira das mais conhecidas e frequentadas da região, a feira de gado de Vila Verde. São atribuídos prémios ao melhor gado presente na feira.
As principais actividades baseiam-se no pastorício, na batata, castanha, milho e centeio.
No que respeita ao património possui igreja matriz, capela de São Gonçalo, santuário, casa dos médicos, casa paroquial, ponte romana, cerca romana, forno dos mouros, cabeço de nossa senhora, fontes, cruzeiros e vestígios medievais em todas as aldeias desta freguesia, donde se destaca a aldeia de Perafita, inspiradora de inúmeros trabalhos históricos e de programas de televisão.

Vilar de Maçada é uma freguesia da parte norte-oeste do concelho de Alijó. Está no limite deste concelho com o vizinho município de Sabrosa. O Alto da Muralha / Cabeça Murada é um sítio arqueológico cujo povoamento se iniciou na Idade do Ferro e que, mais tarde, se prolongou pelo período romano. O morro granítico em que se situava, sobre a confluência das ribeiras de Monim e Ribalonga, era excelente do ponto de vista defensivo. O sistema defensivo era composto por duas linhas de muralha, que definiam um espaço interior de configuração elíptica. Entre a primeira e a segunda linhas de muralha, um corredor que se ia alargando substancialmente para o lado nordeste e leste. Junto à Igreja de Vilar de Maçada, foram recolhidas duas aras votivas romanas, uma consagrada a Júpiter e outra a uma divindade indígena denominada de Albocelus. Não se sabe do seu paradeiro actual. A ara consagrada a Júpiter teria a seguinte inscrição: IOVI OPTIM M / ALIVS REBVRRVS / REDIDI VOT[V]M. No sítio arqueológico de Sobredo / Campo dos Mouros, existe uma sepultura medieval escavada na rocha. É antropomórfica e revela uma grande qualidade na forma como foi escavada. Apresenta rebordo alto, e não foram detectados orifícios de escoamento ou canal de drenagem. Para a sua construção, foi escolhida uma proeminente rocha de granito. Referência também para alguns achados isolados no sítio arqueológico de Francelos. Aí foi encontrada uma estela funerária romana em granito. Apesar de fragmentada, é possível ler a inscrição na sua totalidade: D M S / PATERNA / ANNORVM / XXXV. No sítio arqueológico da Quinta das Tulhas, existia uma necrópole do período medieval. Trata-se de um povoado constituído actualmente por duas habitações e um conjunto de estruturas de apoio agrícola. Podem ser observadas, ainda hoje, duas sepulturas rupestres escavadas no afloramento rochoso. Uma delas apresenta uma tipologia rectangular, com rebordo alto, e a outra uma configuração ovalada e um rebordo aplanado. A fundação da paróquia é anterior à Nacionalidade, mas a primeira referência escrita data das Inquirições de 1220. Quanto à Igreja Paroquial, consagrada a Nossa Senhora da Assunção, o actual edifício data de meados do século XVII, sendo que o autor do projecto foi o arquitecto Rodrigo Franco. É um templo barroco e rococó, de planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor. A torre sineira está enquadrada na fachada principal. O interior tem coberturas em falsa abóbada de berço, de madeira, pintada, púlpitos e retábulos de talha dourada e policromada rococó. O Santuário de Santa Bárbara, a Casa Pizarro Portocarreiro, hoje transformada em Centro Social e Centro de Dia, o Chafariz do Largo do Adro, o Chafariz do Largo da Fonte, a Casa do Povo, a Casa da Fonte, a Escola Primária e a Casa dos Pinto Pimentel são outros dos edifícios de interesse na freguesia. (Fonte: www.retratoserecantos.pt)