O concelho de Armamar pertence ao distrito de Viseu confronta a norte com o rio Douro, faz fronteira com os concelhos de Peso da Régua e Sabrosa a Norte, confronta com Tabuaço a Nascente, com Lamego a Poente, com Moimenta da Beira e Tarouca respectivamente a Sul e Sudoeste e o rio Tedo (leste) a fazer divisória natural.Armamar possui uma área de 116,8 Km2, com 7.479 habitantes tendo uma densidade populacional de 64 habitantes por Km2, distribuídos por 19 freguesias. A economia do concelho baseia-se essencialmente da vinha, que ocupa uma parte considerável do seu território, especialmente a zona do concelho que se estende próxima do rio Douro, a da produção de maça a sua cultura dominante. Nestas terras surgem amplas extensões de pomares de maças, de qualidade reconhecida em todo o país. As potencialidades são muitas para que este concelho ofereça qualidade no campo do turismo. Para além de se encontrar numa das mais belas regiões do país com itinerários variados dentro e fora do município, o concelho situa-se no vértice de importante triângulo turístico (Armamar – Lamego – Tarouca). Tem montanhas, aldeias com a marca de práticas comunitárias, miradouros excelentes, solares, arquitectura popular, rotas do vinho e da vinha e monumentos. No património religioso destacam-se templos, autênticos museus de arte sacra e do expressivo barroco nacional. Armamar é simbiose equilibrada de montanha, vale e rio, sendo a paisagem o monumento mais saliente do município. Consultar site http://www.cm-armamar.pt |
Aldeias | Armamar | Coura Coura é uma das freguesias mais pequenas do concelho de Armamar. Fica situada na parte oriental do município, a nordeste da freguesia-sede. Estamos em presença de uma povoação com um grande número de vestígios arqueológicos. É o caso do povoado de Tapada de Coura, datado da Idade do Bronze e com utilização até à época romana. Nas escavações arqueológicos ali realizadas, foi possível detectar a presença de vários fragmentos cerâmicos. O habitat de Salgueiro é de datação indeterminada. Ali foram recolhidos alguns fragmentos cerâmicos de fabrico manual, associados a materiais de cronologia moderna. Do período medieval é o sítio arqueológico de Enxudos, na encosta nordeste da serra de Coura e muito perto de várias linhas de água que confluem para a ribeira do Tedo. Toda esta área está integrada nos Granitos de duas micas do Maciço de Tabuaço. Neste local, foram identificadas duas gravuras rupestres. Ambas são de tipo cruciforme, compostas por uma cruz de forma grega. O nome da freguesia deriva da palavra grega khöra, que significa povo, aldeia. Ao longo da Idade Moderna, foi, em termos eclesiásticos, um curato de apresentação do reitor de Armamar. A Igreja Paroquial, consagrada a S. João Baptista, terá sido construída em 1732, a julgar pela data inscrita no portal principal. É um templo barroco, de planta longitudinal, composta por nave e capela-mor. A capela de S. Vicente, antiga Capela da Senhora do Rosário e de S. Vicente, é um templo barroco setecentista com um retábulo em talha dourada maneirista. O lugar da Marinhela constitui um excelente miradouro sobre uma vasta área em redor da freguesia. (Fonte: www.retratoserecantos.pt) | Folgosa | Fontelo A freguesia de Fontelo está situada na parte ocidental do concelho de Armamar, muito perto do vizinho município de Lamego e um pouco para norte da freguesia-sede. O povoamento da área da actual freguesia remonta a períodos muito anteriores à fundação da Nacionalidade. O povoado fortificado da Serra de S. Domingos terá começado a ser povoado durante a Idade do Ferro, sendo que esse povoamento se prolongou pelo período romano. Através de escavações arqueológicas, foram detectados vestígios de estruturas e restos de muralhas. Há também a referência a materiais arqueológicos de superfície. Grande parte da história da freguesia está ligada à Ermida de S. Domingos, situada no alto do monte do mesmo nome. Um templo que remonta a épocas anteriores à implantação do cristianismo na região, embora o actual edifício seja de um período bem mais recente. Segundo documentos do século XIII, Fontelo estava dividido em três honras. Uma pertencia a Egas Moniz, a outra a Pero Viegas e uma terceira pertencia à coroa. Foi uma comenda da Ordem do Hospital graças à doação de D. Veranca Sanches, filha do rei D. Sancho I. Em 17 de Maio de 1514, durante o reinado de D. Manuel I, Fontelo recebeu carta de foral. O concelho acabaria por ser extinto em 1834 e o seu território integrado no município de Armamar. São vários os monumentos de interesse na área da freguesia. A realçar, sobretudo, a Capela de S. Domingos, marcada por uma grande antiguidade e pelos vestígios românicos, góticos, manuelinos e maneiristas. A Capela da Senhora dos Remédios tem origem num templo do século XII e apresenta características góticas, manuelinas e maneiristas. O Pelourinho é Imóvel de Interesse Público desde 1933. (Fonte: www.retratoserecantos.pt) | Santo Adrião A freguesia de Santo Adrião situa-se no extremo oriental do concelho de Armamar, no limite com o vizinho município de Tabuaço. É uma das freguesias mais a norte do concelho. É banhada pelo rio Tedo. Alguns vestígios da época castreja comprovam que Santo Adrião foi povoada antes ainda da fundação da Nacionalidade. Na Idade Média e ao longo dos séculos seguintes, a área em que se integra a freguesia pertenceu ao concelho de Barcos, que recebeu carta de foral em 1263. Com a extinção desse concelho, transitou para Armamar. Em termos de património edificado, uma primeira palavra para a Ponte Antiga, classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1983. A primitiva travessia do rio Tedo devia datar do século II a. C. e estaria integrada na complexa rede viária romana. Quanto à actual estrutura, deve ter sido construída em meados do século XVII, embora tenha estado muito tempo incompleta. Trata-se de uma ponte de cavalete pouco pronunciado, com dois arcos de volta perfeita, com aduelas regulares e tendo uma única fiada. A Capela de S. Sebastião encontra-se à entrada da freguesia. É um templo construído no século XVII e que apresenta características vernáculas e barrocas. Exteriormente, a capela é muito simples. No interior, merece destaque o retábulo-mor de talha dourada e policroma, do período joanino. A cobertura possui a representação pictórica dos quatro Evangelistas. (Fonte: www.retratoserecantos.pt) | São Romão | Tões A freguesia de Tões, em extensão a mais pequena do concelho de Armamar, situa-se no centro-oeste do município, confinando para oriente com a freguesia-sede. Diz a tradição que o local primitivo de implantação do povoado terá sido num declive da Fraga da Pena, no lugar das Cortinhas. Aí apareceram alguns vestígios arqueológicos, facto que comprova a antiguidade do seu povoamento. Para além disso, a instituição paroquial de Tões ocorreu ainda durante a época suevo-visigótica, período em que se formaram as primeiras paróquias cristãs em Portugal. O próprio topónimo, Tões, é de origem germânica. Apesar desta antiguidade, a actual paróquia de Santa Senhorinha de Tões e bem mais recente, pois ainda no tinha ocorrido em 1527, data do Numeramento Populacional do Reino. Nesse ano, era apenas um lugar da vila de Armamar e contava com trinta moradores. No que diz respeito ao património edificado, merece destaque a Igreja Paroquial de Santa Senhorinha. Trata-se de um templo maneirista e barroco, cuja fachada principal termina em empena. No interior, o arco triunfal de volta perfeita é totalmente revestido a talha dourada do estilo nacional. O retábulo-mor é de talha dourada, do estilo nacional. A Capela da Senhora da Guia é antiga. Já estava em ruínas nos inícios do século XVII, tendo sido posteriormente reconstruída pela população. A Quinta da Lama Redonda, vila rústica do século XII, é uma das mais antigas da região. (Fonte: www.retratoserecantos.pt) | Vacalar | Vila Seca A freguesia de Vila Seca é uma das maiores freguesias do concelho de Armamar. Ocupa uma vasta área na parte norte do município. Delimita Armamar do vizinho concelho de Tabuaço, deste distrito de Viseu. A norte, o rio Douro separa Viseu do distrito de Vila Real. O povoamento pré-Nacional da área em que a freguesia se insere pode ser comprovado através do habitat romano de Pombal. Ali foram encontrados, numa área superior a três hectares, muitos fragmentos de tégula de dimensões assinaláveis. Durante a Idade Média, Vila Seca foi uma importante povoação desta zona. Começou por ser couto de instituição paroquial, ou seja, território privilegiado e isento do poder real. Foi vila e sede de concelho, constituído apenas pela freguesia-sede. Marmelal, que teve foral em 1194, era então um lugar da vila de Armamar. O concelho de Vila Seca, que teve Tribunal, Casa da Câmara, Cadeia e Pelourinho, foi extinto em 1863. A freguesia passou para o concelho de Barcos e, com a extinção deste, para o de Armamar. Foi uma época importante para Vila Seca, que chegou a ter no seu território o primeiro hospital do concelho de Armamar. Em termos de património edificado, a Igreja Paroquial do Divino Espírito Santo terá substituído uma pequena capela, da invocação da Senhora do Ervedeiro. É uma igreja maneirista onde se salienta o retábulo-mor em talha dourada policroma de estilo nacional e joanino, bem como o tecto em caixotões. Os marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos são outro dos elementos patrimoniais de interesse na freguesia. (Fonte: www.retratoserecantos.pt) |
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